É
no escuro que o amor se faz e o gemido se deita ao lado na cama.
O plástico
vira pele e penetra lentamente a alma.
O
carinho que vem tênue no braço. Artificial tornando-se real.
O prazer em
lugares inesperados, impensados, impossíveis...
São
expressões fixas que se transformam conforme o olhar.
São corpos estáticos que
se tornam fluídos enquanto se enlaçam.
O
Desejo além dos olhos são suspiros mudos que se findam nas coxas.
É a
cumplicidade de dois corpos que se habitam.
*Este texto foi entregue a quem visitou a exposição 'Cumplicidade' nos dias 3 e 4 de agosto de 2012
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