Lembra-se
do fone de ouvido preso na vitrola que gritava as melodias do passado e os
riscos dos discos? Lembra-se da fanta que coloria a língua e da tubaína na garrafa
de cerveja?
Você
pensa no laço que eu te dei? Do beijo atravessado entre os olhares lascivos? Da
madrugada perdida abraçados no carro? Lembra-se de eu te pedir aquela música?
Ou talvez de quando te vi risonho naqueles bares da augusta?
Lembra
pelo menos de quando te despi sem pressa na bagunça do meu quarto?
É
duro te ver partir sem levar as malas e memórias.
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